Avião da TAM que teve uma turbina atingida por uma ave em 2009 |
A Assessoria de Comunicação da Agência Municipal do Meio Ambiente-AMMA de Goiânia realizou reunião com Infraero e vários empresas instaladas próximas ao Aeroporto Santa Genoveva para impedir que haja proliferação de aves nas áreas do aeroporto e que são um perigo para as aeronaves, pois podem entrar nas turbinas em funcionamento.
Algumas áreas particulares e empresas localizadas na Área de Segurança Aeroportuária (ASA) apresentam atrativos para aves e consequentemente riscos em pousos e decolagens no Aeroporto de Goiânia. A AMMA apresenta os novos pontos sugeridos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para serem monitorados.
Os responsáveis pelas áreas e empresas que disponibilizam atrativos para aves assinaram no ano de 2007 um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Goiás (MP/GO). Para essa reunião, foram notificadas as empresas que já assinaram o termo e também as novas empresas e proprietários de áreas que surgiram e causa risco para a ASA.
A gerente de Proteção e Manejo da Fauna Silvestre da Amma, Marize Moreira explica que, pela resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 04/95, áreas aeroportuárias num raio de 20 km, operando com radar, e 13 km, sem operação de radar, não podem ter atividades que atraiam aves.
Se ocorrer, devem se adequar e serem monitoradas. “Uma comissão irá apresentar o diagnóstico das novas regiões que serão monitoradas pela incidência de aves, além de determinar medidas de manejo para reduzir o
problema”, afirma.
Os representantes das empresas e das áreas particulares serão informados sobre o TAC com um relatório de cada local, informando a necessidade ou não de adequações. “Os resíduos gerados que atraem aves deverão ter o direcionamento e armazenamento correto e o cumprimento das medidas apresentadas, bem como a responsabilidade dos mesmos, vão ser cobradas”, acrescenta a gerente.
Marize ressalta que a Anac solicitou à Amma uma medida a fim de minimizar a presença de aves na região aeroportuária. “A Amma fez um monitoramento e com o diagnóstico apresentou para os responsáveis as determinações e o manejo para serem seguidas”, diz. No monitoramento foi observado que as áreas de risco têm crescido na capital e devido aos perigos que podem ocorrer, como por exemplo, choque entre uma aeronave e uma ave, foi montada uma comissão para estudar meios de combater ou evitar acidentes aéreos.
“Outro fator que deve ser analisado é que, em 2007, as medidas foram tomadas, porém algumas empresas pararam de cumprir com as determinações e na reunião vão ser comunicadas a continuarem, por ser uma tarefa que deve ser realizada constantemente”, diz.
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