Com a entrega de 10 veículos e 14 motos para a Guarda Municipal a Prefeitura pretende dar segurança para 326 escolas e Cmeis(antigas creches) da rede municipal. Então será assim a partir de agora? Sabe-se que a Guarda Municipal, até o momento tinha por objetivo cuidar do patrimônio da Secretaria de Educação. Isso foi dito pelos próprios guardas diversas vezes, em audiências, na Câmara de Goiânia.
São poucas viaturas para tanta escola e creche e mais de 130 mil alunos, conforme dados da Prefeitura. O que sabemos e notamos é que após a tragédia que aconteceu no início do mês numa escola do bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, alguma coisa precisava ser feita para garantir a segurança de crianças e adolescentes em todo o país.
Mas a história que conhecemos é a de que faz-se 'alguma coisa', dá uma satisfação para a sociedade, e fica por aí. O que é preciso é realizar, de forma conjunta e planejada, ações entre as secretarias de Educação e de Defesa Social para que efetivamente os pais deixem seus filhos em escolas e fiquem tranquilos de que estarão protegidos. Vai ser até interessante esbarrar no trânsito, pelas ruas da cidade, com as viaturas...
Mandar uma viatura percorrer escola, seja em regime de rodízio ou somente quando for acionada não é mesmo uma solução para o problema. Não vai fazer nem cócegas...
Pessoas sugerem câmeras de segurança, detectores de metal, policial armado na porta. Quem sabe tudo isso e mais - é preciso buscar as causas da violência escolar, o que inclui, trabalhar práticas pedagógicas para prevenir e tratar vítimas de bullying - apontado como uma das causas que levou o marginal a disparar contra os alunos naquela manhã. Devem haver outras causas que nunca serão conhecidas. E até poderiam ter sido se ele, quando estudou naquele colégio, tivesse tido uma atenção da equipe-professores e coordenadores.
Programas de acompanhamento com equipe de psicólogos especialistas em ambiente escolar seria uma ação, a longo prazo, porém, mais eficaz, pois identificaria os problemas na raiz.
Isto foi o que propôs a vereadora e psicóloga Cidinha Siqueira (que também é do mesmo partido do prefeito). A matéria foi aprovada pela Câmara, mas o Executivo vetou com a explicação de técnicos da secretaria de Educação de que escolas já possuem psicopedagogos. Acredito que não está funcionando.
Talvez não seja a falta de profissionais, mas de programas específicos para lidar com a questão da criminalidade e violência no ambiente escolar, que é complexo, e que requer envolvimento de toda a comunidade, especialmente dos pais.
Trazer a família seria um passo muito importante, pois assim poderiam ser conhecidos os problemas e dificuldades que os alunos têm, sejam individuais e aqueles que têm como raiz a sua família.
São poucas viaturas para tanta escola e creche e mais de 130 mil alunos, conforme dados da Prefeitura. O que sabemos e notamos é que após a tragédia que aconteceu no início do mês numa escola do bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, alguma coisa precisava ser feita para garantir a segurança de crianças e adolescentes em todo o país.
Mas a história que conhecemos é a de que faz-se 'alguma coisa', dá uma satisfação para a sociedade, e fica por aí. O que é preciso é realizar, de forma conjunta e planejada, ações entre as secretarias de Educação e de Defesa Social para que efetivamente os pais deixem seus filhos em escolas e fiquem tranquilos de que estarão protegidos. Vai ser até interessante esbarrar no trânsito, pelas ruas da cidade, com as viaturas...
Mandar uma viatura percorrer escola, seja em regime de rodízio ou somente quando for acionada não é mesmo uma solução para o problema. Não vai fazer nem cócegas...
Pessoas sugerem câmeras de segurança, detectores de metal, policial armado na porta. Quem sabe tudo isso e mais - é preciso buscar as causas da violência escolar, o que inclui, trabalhar práticas pedagógicas para prevenir e tratar vítimas de bullying - apontado como uma das causas que levou o marginal a disparar contra os alunos naquela manhã. Devem haver outras causas que nunca serão conhecidas. E até poderiam ter sido se ele, quando estudou naquele colégio, tivesse tido uma atenção da equipe-professores e coordenadores.
Programas de acompanhamento com equipe de psicólogos especialistas em ambiente escolar seria uma ação, a longo prazo, porém, mais eficaz, pois identificaria os problemas na raiz.
Isto foi o que propôs a vereadora e psicóloga Cidinha Siqueira (que também é do mesmo partido do prefeito). A matéria foi aprovada pela Câmara, mas o Executivo vetou com a explicação de técnicos da secretaria de Educação de que escolas já possuem psicopedagogos. Acredito que não está funcionando.
Talvez não seja a falta de profissionais, mas de programas específicos para lidar com a questão da criminalidade e violência no ambiente escolar, que é complexo, e que requer envolvimento de toda a comunidade, especialmente dos pais.
Trazer a família seria um passo muito importante, pois assim poderiam ser conhecidos os problemas e dificuldades que os alunos têm, sejam individuais e aqueles que têm como raiz a sua família.
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