quarta-feira, 25 de maio de 2011

POSTOS DE GOIÂNIA NÃO ADEREM À CAMPANHA PELO DIA DA LIBERDADE DE IMPOSTOS

Alguns fatos chamam a atenção do goianiense, hoje, Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos, data foi criada no ano passado para marcar dia que termina o prazo em que o brasileiro trabalha para pagar impostos ou os 149 dias trabalhados apenas para pagar taxas e impostos.
Em várias cidades a gasolina será vendida sem os impostos que incidem sobre o produto. São Paulo anunciou que vai vender o combustível a R$1,32; Porto Alegre, R$1,40 e Santa Catarina R$1,70.
E aqui? A notícia que lemos é que o custo de vida do goianiense ficou acima da média nacional (1,07% contra 0,70%) e um dos produtos que puxou este índice foram os combustíveis que foram responsáveis por 0,43% na composição do IPCA-Índice de Preços ao Consumidor (que mede a inflação). A gasolina subiu 6,71% e o etanol, 0,91% no período avaliado.
Não é mais novidade que o combustível em Goiânia é um dos mais caros do país. O aumento do ICMS da gasolina e do etanol pelo Governo de Goiás, justificando a necessidade dessa majoração para a criação do Fundo dos Transportes para recuperação de estradas é uma das causas. O ICMS goiano representa 29% na composição do preço da gasolina (até março deste ano era de 25%) e no etanol representa 22% (até março era de 20%).
E na composição ainda entram outros impostos como a Cide-Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, Cofins e PIS/PASEP segundo a Petrobrás totalizando 41% do preço, isso sem contar os outros 19% referente ao preço do álcool anidro que é misturado à gasolina e também os 11% referentes à revenda do produto. 
Além dos combustíveis, a alimentação é responsável por uma carga tributária de 25% na composição dos preços ao consumidor, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário-IBPT.  Vários bares e restaurantes anunciaram que vão servir refeições hoje mais baratas porque vão retirar o valor cobrado que é destinado aos impostos para mostrar ao consumidor como os impostos cobrados influenciam no preço final da comida em nossa capital.
Nota dez para os donos de restaurantes por aderir à essa campanha e mais uma vez nota zero para os donos de postos de combustíveis por não aderirem ao protesto de várias capitais do país.
Veja agora o percentual dos impostos dos produtos que compõem a alimentação básica:
 frango (16,80%),
pão francês (16,86%),
arroz e feijão (17,24%, cada), leite (18,65%),
frutas (21,78%)
e água engarrafada (37,88%),
além de outros que o contribuinte desconhece:
44,28%, na conta de luz,
46,12% na tarifa de telefonia fixa e,
 24,02% na conta de água.

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